As vacinas para cães são essenciais para manter seu animalzinho protegido de diversas doenças, que podem prejudicar e muito a saúde dele.

Mas, para garantir essa proteção, é preciso seguir à risca um calendário de vacinação, que tem início quando ele é filhote – ou quando você o adquiriu – e vai até o fim da vida dele.

É importante lembrar que os protocolos de vacinação de cachorros podem variar de veterinário para veterinário, dependendo do estado de saúde do seu amigo de quatro patas e se ele tem ou não acesso à rua e a outros animais.

Neste post, vamos falar sobre as vacinas básicas que todo cão deve tomar. Acompanhe!

Vacinas para cães: qual é a primeira que o filhote deve tomar?

Quando o assunto são as vacinas para cães, os termos mais comuns são “V8” e “V10”. Ao contrário de nós, humanos, que temos uma vacina para cada doença – com algumas exceções- as vacinas para cachorro previnem mais de um vírus.

Então, enquanto a V8 protege contra 8 tipos de vírus diferentes, a V10 previne contra 10. 

E como os filhotes ainda estão em desenvolvimento e não possuem um sistema imune forte, é preciso que a proteção seja maior. 

Portanto, a primeira etapa de vacinação para os filhotes começa com a V10, entre 40 e 60 dias de vida. Após um intervalo de 15 a 30 dias, a segunda dose deve ser administrada. Já a terceira dose deve ser aplicada quando o cãozinho completar 4 meses.

É importante ressaltar que a imunização só fica completa após a última dose. Portanto, é muito importante seguir esse protocolo à risca, sem perder ou atrasar nenhuma aplicação.

Além disso, durante esse período deixe o filhote separado de outros animais, não o leve ao petshop e nem para passear. A única exceção é a ida ao veterinário!

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Quais doenças são prevenidas pela V10?

Depois de totalmente protegido, o indicado é que a V10 seja reaplicada no aniversário do seu cãozinho. 

Já a partir do segundo ano, o reforço deve ser anual. Só assim o seu cachorro estará completamente protegido das 10 doenças a seguir:

• Cinomose: infecção viral que afeta o sistema nervoso central, causando paralisia e convulsões;
• Hepatite infecciosa canina: a doença afeta o fígado do cachorro e pode ser fatal. A transmissão ocorre por meio do contato com os fluidos do animal infectado;
• Parvovirose: é extremamente perigosa para filhotes, pois causa um quadro sério de desidratação. A transmissão ocorre por meio de contato direto e indireto com secreções do animal infectado;
• Coronavirose: conhecida popularmente como gastroenterite contagiosa canina, essa doença causa diarreia;
• Adenovirose: principal causa da hepatite infecciosa canina, esse vírus ataca as vias respiratórias, causando bronquite e pneumonias;
• Parainfluenza canina: também ataca as vias respiratórias e pode evoluir para a traqueobronquite infecciosa canina;
• Leptospirose: transmitida pelo contato direto ou indireto com  os ratos, a doença causa hemorragias, vômito, dificuldade de respirar e diarreia.

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Vacina antirrábica

Entre as vacinas para cães, a antirrábica é uma das mais importantes, pois a doença pode ser transmitida para os humanos e é fatal. 

Alguns dos sintomas são: agressividade, espasmos e alucinações. E a partir dos primeiros sinais, ela não demora muito para evoluir. 

A imunização contra a raiva é feita com uma dose a partir dos 3 meses de vida do animal. Mas, para garantir a proteção, é necessário tomar a dose de reforço de forma anual.

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Quais outras vacinas são recomendadas?

Além das polivalentes (V8 e V10) e da antirrábica, outras vacinas são recomendadas para os peludos. Confira quais são a seguir:

Gripe canina

A gripe canina, ou tosse dos canis como também é conhecida, é muito comum no inverno e os sintomas são parecidos com os da gripe humana: tosse, secreção nasal, espirro, falta de apetite e moleza.

A vacina de gripe para cachorro tem duas doses e a primeira pode ser aplicada a partir dos 4 meses de vida, com um intervalo de duas a quatro semanas para a segunda dose. 

Além disso, é necessário aplicar o reforço anual para garantir a proteção do seu cãozinho.

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Giárdia

Infecção causada por um parasita que afeta o intestino, a giárdia é transmitida pelo contato com água, alimentos ou fezes contaminadas.

Os principais sintomas são:

• Perda de peso;
• Dores na região da barriga;
• Diarreia;
• Vômito frequente;
• Desidratação.

Contudo, a doença também pode se manifestar de forma assintomática. Nestes casos, ela evolui rapidamente, podendo ser letal.

A vacina para cachorro contra a giárdia também tem duas doses e pode ser administrada a partir dos 4 meses de vida, com um intervalo de 3 a quatro semanas para a aplicação da segunda dose.

Calendário de vacina para cães

É muita vacina para lembrar? O ideal é que esse calendário seja elaborado e orientado por um médico veterinário.

Ele vai indicar quais vacinas seu cachorro deve tomar em cada fase da vida e anualmente, além de cuidar da saúde do seu animalzinho.

Mas, em resumo, a tabela de vacinação para cachorros fica assim:

• 40 a 60 dias de vida: primeira dose da vacina polivalente V8 ou V10;
• A partir dos 3 meses: aplicação da vacina antirrábica;
• A partir dos 4 meses: administração das demais vacinas (gripe canina, giárdia e leishmaniose).

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Adotei um cachorro, como proceder com a vacinação?

Se você adotou ou adquiriu um cãozinho filhote, o ideal é que ele já venha com uma ou duas doses da primeira vacina (V8 ou V10), para evitar expô-lo a riscos de saúde.

Caso o cachorro tenha 4 meses de vida ou mais, é preciso descobrir se ele já foi ou não vacinado. Se não foi ou não teve como saber, o protocolo de vacinação deve ser iniciado o quanto antes.

Neste cenário, é preciso começar com as duas doses da V10 ou V8 com um intervalo de 15 a 30 dias.

Já os reforços, devem ser aplicados após 4 meses. 

É muito importante que durante o período de vacinação o animal tenha acesso a uma boa alimentação e esteja vermifugado, pois parasitas atrapalham a resposta imunológica do organismo.

Quer saber como funciona o calendário de vermifugação? Confira neste outro artigo.

Após todas as vacinas estarem em dia, os reforços devem ser feitos anualmente.

Ficou com alguma dúvida sobre a vacinação? Deixe nos comentários!

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