O Janeiro Branco é uma campanha que tem como objetivo chamar a atenção para a saúde mental dos humanos. No entanto, pouco se fala da depressão em animais.

A campanha, criada em 2014 pelo psicólogo Leonardo Abrahão, escolheu o mês de janeiro devido às resoluções para o ano novo, que são geralmente feitas nesta época. 

Mas, é preciso chamar atenção também para os sintomas da doença nos pets. Isso porque, cachorros e gatos também podem ter depressão. E, no caso deles, nós é que precisamos ficar em alerta em relação a mudanças no comportamento. 

Quer saber mais sobre quais são as causas, os sintomas, como prevenir e tratar a depressão em animais? Acompanhe! 

Quais são as causas da depressão em animais?

A depressão em cachorros e gatos é muito mais comum do que se imagina. Além disso, são diversas as causas que podem desencadear a enfermidade. As principais são:

Ausência do dono

A ausência do dono é uma das principais causas de depressão em gatos e cachorros. Por conta da rotina corrida, muitos tutores acabam não passando muito tempo com o pet, que acabam por ficar dias inteiros sozinhos. 

Neste cenário, o pet além de se sentir solitário, também pode ficar ansioso, prejudicando ainda mais sua saúde mental.

Nesse sentido, ele passa a esperar o dia inteiro pelo horário em que o dono chega em casa, não sentindo mais prazer na realização de outras atividades.

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Mudanças na rotina

Quem é tutor de gato sabe o quanto os felinos se estressam quando há alguma mudança de hábito ou em suas rotinas. Os bichanos são animais metódicos. Por isso, quaisquer alterações podem deixá-los tristes. E isso também ocorre com os cachorros.

Animais gostam de rotina. Modificações nos horários de passeio, ração, banho, brincadeiras, dentre outros, se acontecem de forma frequente, podem levar os pets ao quadro depressivo. 

Chegada de outro animal

Muitas vezes, os tutores adotam outro animal com o objetivo dele fazer companhia. No entanto, se essa aproximação não for feita com cuidado e a atenção não for dividida entre os dois, pode se tornar um problema.

Isso porque, além do ciúme que pode causar agressividade, o cachorro ou gato pode apresentar tristeza, que com o tempo, pode evoluir para um quadro de depressão.

O mesmo pode acontecer com a chegada de bebês na família. 

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Falta de estímulos

Outro fator que pode contribuir para a depressão em gatos e cachorros é a falta de estímulos. Como mencionamos, os animais tendem a ficar muito tempo sozinhos.

O que pode não ser um problema, se o ambiente for enriquecido. Mas, caso não haja nenhum tipo de distração, a saúde mental do seu pet pode ser afetada. 

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Como saber se meu animal está com depressão?

Identificar sintomas de depressão em cachorros e gatos não é uma tarefa muito difícil. Existem alguns sinais claros de que o cãozinho não está bem, como:

• Perda ou aumento de peso repentina;
• Aparecimento de doenças de pele;
• Isolamento e distanciamento;
• Falta de apetite;
• Sem ânimo para passear ou brincar;
• Começar a lamber ou morder as patas de forma excessiva;
• Dormindo pouco ou demais;
• Não reage a chegada do dono em casa;
• Late com mais frequência;
• Urina e defeca em lugares errados;
• Rabo encolhido ou baixo;
• Agressividade e tendência a destruir as coisas.

Já a depressão em gatos é um pouco mais difícil de ser detectada. Isso porque, por conta de seus ancestrais, os felinos não costumam demonstrar fraqueza. Por conta disso, as mudanças de comportamento podem ser sutis.

Alguns sinais que indicam que o seu gato está triste são:

• Falta de apetite;
• Não está bebendo água;
• Desânimo;
• Dormindo muito;
• Miando alto e com muita frequência;
• Apatia;
• Começa a deitar na caixinha de areia;
• Urina e defeca em lugares inapropriados.

Porém, todos os sintomas mencionados podem também ser sinais de outras doenças. Por isso, caso você esteja suspeitando que seu cachorro ou gato esteja com depressão, observe bem o seu comportamento. Esses detalhes farão diferença ao conversar com um veterinário.

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Como prevenir a depressão em animais?

“É possível evitar que o cachorro ou gato desenvolva depressão?” A resposta é sim!

Em caso de tutores que trabalham muito, o ideal é separar alguns minutos quando se está em casa para dar atenção total ao seu pet. 

Mas, para que o dia não seja um tédio para ele, é preciso também fornecer estímulos para eles poderem se distrair sozinhos. 

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Para gatos

Arranhadores de brinquedo: é um acessório 3 em 1. Ele pode brincar com a bolinha ou você pode espalhar ração para ele ‘caçar’. Além disso, ainda funciona como arranhador, para aliviar o estresse. Você pode comprar aqui.

Catnip: relaxa, acalma e ajuda ele a liberar toda a energia. Dá para comprar só a planta e espalhá-la pela casa ou adquirir um brinquedo com a catnip dentro.

Arranhadores-casinha ou com bolinha embutida:  para ele ter onde se esconder, subir, escalar e ainda brincar sozinho. 

Brinquedos interativos para ele ter que caçar a ração como esse aqui. Gatos amam caçar e estimular esse lado o deixará mais feliz e relaxado.

Para cachorros

Mordedores: aliviam o estresse e ainda contribuem para a saúde bucal do cãozinho. Tem em formato de pneu, bota e muito mais!

Brinquedos sonoros: cachorros gostam de barulhos e é um ótimo estímulo para evitar a depressão. 

Brinquedos interativos: o cachorro vai se manter distraído, gastar energia mental e física para conseguir comer a ração. Estilo bolinha, boneca russa, corujinha ou todo estilizado.

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Tratamento da depressão em animais

O enriquecimento ambiental que citamos na prevenção é um dos fatores mais importantes no tratamento da depressão em animais. 

Em relação aos remédios, só um médico veterinário pode fazer a indicação do que é melhor para o seu pet. Se você está em Maringá, Curitiba, Londrina ou outra cidade do Paraná, agende uma consulta pelo iPatas. 

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