Gato gripado? Será que o resfriado também atinge nosso amigo de quatro patas?
Quando pensamos em gripes e resfriados, geralmente associamos essas condições aos seres humanos.
No entanto, você ficaria surpreso ao saber que nossos amados amigos felinos também podem ser afetados por esses incômodos.
Sim, é verdade! No inverno, quando os termômetros caem, os gatos podem apresentar sintomas semelhantes aos nossos, como espirros frequentes. Essa condição é conhecida como “gripe felina” ou “rinotraqueíte viral felina”.
Se você notar que seu adorável companheiro de quatro patas está espirrando mais do que o normal, é importante ficar atento e buscar ajuda para garantir que ele receba o cuidado necessário.
Neste texto, vamos explorar mais sobre a gripe felina e como podemos ajudar nossos gatinhos a superarem essa condição com carinho e cuidados adequados.
A gripe felina, também conhecida como rinotraqueíte felina, é uma doença que afeta nossos gatinhos e é causada por vírus chamados herpesvírus ou calicivírus felino. Esses “bichinhos” microscópicos são os responsáveis por deixar os gatos espirrando, com secreções no nariz e outros sintomas que indicam que eles estão enfermos.
E apesar de parecer que é só um resfriado, um gato gripado pode acabar desenvolvendo doenças mais sérias.
Isso porque, a doença pode abrir a porta para outras bactérias que podem causar problemas sérios, como pneumonia. Então, é muito importante que os tutores estejam sempre atentos a qualquer sinal de que o gatinho está gripado. Os mais jovens costumam ser mais afetados, mas ela pode atingir gatos de todas as idades.
A rinotraqueíte viral felina pode durar de uma a quatro semanas, dependendo do tipo de vírus que a causou. Por isso, é importante levar o gato ao veterinário o quanto antes, para garantir que eles recebam o tratamento certo e fiquem bem logo.
Os gatos podem contrair a rinotraqueíte viral de duas maneiras principais:
Depois que o vírus entra no organismo do gato, ele pode ficar “quietinho” por até duas semanas, sem apresentar sintomas visíveis para os tutores.
É importante ressaltar também que se trata de uma doença altamente contagiosa.
Por isso, a gripe felina merece atenção especial, especialmente para aqueles que têm mais de um gato convivendo no mesmo ambiente. Pois, mesmo sem mostrar sintomas, um gato pode estar gripado e transmitir a doença para seus companheiros felinos.
No entanto, é importante ressaltar que cães e seres humanos não são afetados pela gripe felina, então não precisamos nos preocupar com a transmissão para eles.
Quando nosso gatinho está gripado, é importante ficar atento aos sinais de que algo não está bem com ele. Os sintomas mais comuns da gripe felina incluem:
Lembrando que os sintomas podem variar de gato para gato e também dependem do estágio da doença.
Gatos que já têm problemas de saúde crônicos ou são mais velhos tendem a apresentar sintomas mais intensos.
Leia também: Gato espirrando? Saiba o que pode ser e o que fazer
Se você está preocupado com a saúde do seu gato e quer evitar que ele fique gripado, saiba que existem medidas preventivas que você pode tomar.
A primeira delas é a vacinação! Existe uma vacina específica para a gripe felina, e geralmente a primeira dose é aplicada quando o gatinho tem nove semanas de idade.
Depois disso, são necessários reforços, que consistem em mais duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas.
Após completar o esquema de vacinação inicial, é importante levar o gato ao veterinário para receber a vacina anualmente. É bom lembrar que o veterinário pode fazer ajustes no protocolo de vacinação de acordo com a situação do gato.
Além da vacinação, outras medidas podem ajudar a prevenir a gripe felina são:
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Não existe um remédio específico para a gripe felina. O objetivo do tratamento é minimizar os sintomas clínicos e controlar ou prevenir a ação de bactérias oportunistas.
O veterinário irá avaliar o seu gato e prescrever um antibiótico de amplo espectro, e dependendo da situação, também poderá recomendar o uso de antitérmicos e colírios.
É importante manter as vias respiratórias do gato desobstruídas e a limpeza com solução fisiológica pode ajudar nisso.
Em casos mais graves, pode ser necessário internar o gato para que ele receba fluidoterapia. Isso geralmente ocorre quando o tutor demora para levar o animal ao veterinário e a doença já está em estágio avançado, exigindo terapia intensiva.
Além disso, quando um gato gripado é filhote, ele pode precisar de suporte nutricional para fortalecer o organismo e ajudar a combater o vírus da rinotraqueíte felina.
Em geral, quando o tratamento é iniciado logo e seguido corretamente, a recuperação é rápida.
No entanto, em gatos debilitados, desnutridos ou muito jovens, as chances de complicações aumentam. Portanto, é fundamental buscar ajuda veterinária assim que você notar os primeiros sinais da doença.
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Se o seu gato está gripado, é importante cuidar dele com todo carinho e atenção. Aqui estão algumas dicas para cuidar do seu gatinho doente:
Lembre-se de que cada gato é único, e o tratamento pode variar dependendo da gravidade da gripe e das necessidades individuais do seu gatinho.
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